As críticas de Heloísa Apolónia às políticas do Governo não caíram bem junto de José Sócrates. A deputada ecologista questionou a seriedade do Governo e disse que primeiro-ministro «não gosta que lhe digam umas quantas verdades», ele respondeu: «O seu partido é um embuste político».
Na sua intervenção, a parlamentar do PEV, que integra a coligação da CDU com o PC, acusou o Executivo de ter uma política de «encerramento e encarecimento» na saúde, lançando um apelo: «Há que exigir seriedade na política de uma vez por todas».
José Sócrates irritou-se. Mais com o facto de Heloísa Apolónia ter questionado a sua seriedade do que as dúvidas lançadas sobre as políticas na saúde. «Senhora deputada, ouvi-a falar em seriedade na política?! Pois olhe, estamos todos ansiosos, por uma vez na nossa vida política assistir a quanto vale eleitoralmente o partido de sua excelência», apontou. «Nessa altura, a senhora deputada fale de seriedade connosco».
A resposta da parlamentar foi imediata. «Senhor primeiro-ministro, eu tenho toda a autoridade para falar nesta casa, quer goste quer não goste», disse Heloísa Apolónia, frisando que o seu partido concorreu às eleições e que foi eleita. «Sei que muita vezes não gosta que lhe falem verdade, que lhe digam umas quantas verdades». «Falta de seriedade é prometer governar à esquerda e depois aplicar direita, direita e direita», disse.
Menos exaltado do que na sua primeira investida sobre Heloísa Apolónia, José Sócrates voltou a carregar: «Apenas lhe perguntei quando é que o seu partido vai a eleições. Bem sei que tem toda a legitimidade para aqui estar e eu também tenho toda a legitimidade para lhe dizer, aqui no Parlamento, que o seu partido é um embuste político, porque faz parte de um táctica do Partido Comunista».
Na sua intervenção, a parlamentar do PEV, que integra a coligação da CDU com o PC, acusou o Executivo de ter uma política de «encerramento e encarecimento» na saúde, lançando um apelo: «Há que exigir seriedade na política de uma vez por todas».
José Sócrates irritou-se. Mais com o facto de Heloísa Apolónia ter questionado a sua seriedade do que as dúvidas lançadas sobre as políticas na saúde. «Senhora deputada, ouvi-a falar em seriedade na política?! Pois olhe, estamos todos ansiosos, por uma vez na nossa vida política assistir a quanto vale eleitoralmente o partido de sua excelência», apontou. «Nessa altura, a senhora deputada fale de seriedade connosco».
A resposta da parlamentar foi imediata. «Senhor primeiro-ministro, eu tenho toda a autoridade para falar nesta casa, quer goste quer não goste», disse Heloísa Apolónia, frisando que o seu partido concorreu às eleições e que foi eleita. «Sei que muita vezes não gosta que lhe falem verdade, que lhe digam umas quantas verdades». «Falta de seriedade é prometer governar à esquerda e depois aplicar direita, direita e direita», disse.
Menos exaltado do que na sua primeira investida sobre Heloísa Apolónia, José Sócrates voltou a carregar: «Apenas lhe perguntei quando é que o seu partido vai a eleições. Bem sei que tem toda a legitimidade para aqui estar e eu também tenho toda a legitimidade para lhe dizer, aqui no Parlamento, que o seu partido é um embuste político, porque faz parte de um táctica do Partido Comunista».
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Se a oposição baixasse ao nível do Sr. Engenheiro, a assembleia da república parecia o Mercado do Bulhão, sem ofensa para quem lá trabalha.
Em tudo o que é questionado, a única resposta do Sr. engenheiro é a ofensa ou a tentativa de ofender, porque simplesmente não tem respostas.
Em tudo o que é questionado, a única resposta do Sr. engenheiro é a ofensa ou a tentativa de ofender, porque simplesmente não tem respostas.
9 comentários:
Vá lá, vá lá. Há coisas que não se dizem, é verdade.
Assim como Don José Policarpo, o nosso primeiro devia ter ficado calado.
Mas o homem tem razão porra.
Não acho correcto que um primeiro-ministro ao ser confrontado, no DEBATE na assembleia da republica sobre questões pertinentes, como o facto de o sistema nacional de saúde estar a ficar tão caro que há pessoas que tem dificuldade de recorrer a ele, se defenda a chamar melancia e fraude politico a uma deputada por ela possivelmente ter ideais comunistas mas estar na bancada dos verdes.
Primeiro, em democracia não é o facto de ser ou não comunista que tira ou dá razão a ninguém, e Sócrates como primeiro-ministro devia dar exemplo, mais ainda porque ao comportar-se como um radical, toma as atitudes que critica aos comunistas.
Segundo, se há pessoa que não tem moralidade para acusar de fraude outra, é este hipotético engenheiro, adulterado esquerdista e inepto democrata.
Um abraço amigo enoiro.
mas eu concordo plenamente, até digo que a exemplo de Don José Policarpo, o nosso primeiro devia ter ficado calado. mas caramba, por vezes a boca foge-nos para a verdade. e quer seja correcto ou não, no parlamento deve-se dizer sempre a verdade e nesta questão, volto a afirmar, o "homem" tem razão.
Por mais honesto que o "homem" tenha sido, o que duvido muito, há ocasiões na vida em que a verdade deve ser um exercício de introspecção e não de difusão. Porque a nossa verdade raramente é a verdade dos outros.
Concordo.. tantas mentiras e promessas o homem faz que para ele já são verdades reais e algumas delas mesmo que somente idealizadas para ele já estão concretizadas..
Haja paciência.. a Assembleia da República SUPOSTAMENTE foi construida para tomadas de decisões importantes para todos nós.. afinal de contas cada vez mais se torna num lavar de roupa suja entre engomadinhos..
O nível dos nossos governantes, e da maioria dos é realmente deplorável!
Dos políticos...
Oh jose espremido........
Deixa o homem falar verdade......
Assim estará calado mais tempo, pois dali não sai verdade nenhuma.
Ora ai está uma grande verdade!
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