Paulo Guinote não se deixa enganar e desmontra a manobra de propaganda em torno da diminuição do número de faltas dos alunos do 3º CEB e do Ensino Secundário. Diz o Paulo Guinote: "se afastarmos o nevoeiro propagandístico, descobrimos que - afinal - quer os alunos do 3º CEB, quer os do Secundário, apenas passaram a dar menos 1 falta injustificada por ano, de 6,1 para 5 e de 5,3 para 4,3, respectivamente". E eu acrescento: é provável que a principal razão que explica o decréscimo seja o menor rigor dos professores na marcação de faltas aos alunos. Afinal, os alunos que faltam muito são "penalizados" com testes de recuperação. Quem os tem de fazer são os professores. E que os tem de corrigir também. No final, todos passam. Para quê ter rigor na marcação de faltas? Para os professores terem mais trabalho? Estou em crer que, num futuro muito próximo, os alunos portugueses atingirão a surpreendente marca de 100% de assiduidade. E tudo devido ao espantoso e milagroso Estatuto do Aluno.
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