domingo, 17 de maio de 2009

ME escreve as frases que os professores têm de dizer nas provas de aferição

Mais de 200 mil crianças entre os nove e os 12 anos vão mostrar amanhã e na quarta-feira o que aprenderam em Língua Portuguesa e Matemática mas, para as provas nacionais de aferição do 4.º e 6.º anos, quem precisa de levar cábulas são os professores.
Estas têm a forma de um chamado Manual do Aplicador, através do qual o Ministério da Educação (ME) ensina aos professores o que têm de dizer aos alunos no início, no meio e no final das provas. As ordens do ME são claras: "Não procure decorar as instruções ou interpretá-las, mas antes lê-las exactamente como lhe são apresentadas ao longo deste manual".
Durante o ano, os professores estão na sala com os alunos. Quando chega Maio, o Ministério da Educação transmite-lhes as frases que terão de dizer nas provas de aferição. Alguns exemplos extraídos do chamado Manual do Aplicador:Primeira parte:

"Leia em voz alta: 'Agora vou distribuir as provas. Deixem as provas com as capas para baixo'; 'Podem voltar as provas. Escrevam o vosso nome no espaço destinado ao nome'; 'Querem perguntar alguma coisa?'" "Desloque-se pela sala, com frequência", "Rubrique o enunciado no local reservado para o efeito"."Leia em voz alta: 'Ainda têm 15 minutos'; 'Acabou o tempo'. 'Estejam à porta da sala às 11h e 20 minutos em ponto'. 'Podem sair'".

Segunda parte:"Leia em voz alta o seguinte: 'Agora vão iniciar a segunda parte da prova. Podem começar. Bom trabalho!'""Recolha as provas e os rascunhos". "Mande sair os alunos, lendo em voz alta: 'Podem sair. Obrigado pela vossa colaboração!'"

Só falta uma coisa: No fim vamos gritar todos juntos "Viva a Maria de Lurdes nossa querida ministra e senhora de toda a sabedoria"...

1 comentários:

Anónimo disse...

Há coisas mongas;
Este é o regime da monguice.

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