O presidente do Eurojust admite ter usado os nomes do primeiro-ministro e do ministro da Justiça nas conversas com os magistrados do Freeport, mas afirma que não o fez com conhecimento dos próprios nem transmitiu quaisquer ‘recados’. É mais uma peça de um estranho puzzle.Mais estranho quando o Dr. Lopes da Mota antes não sabia de nada, não tinha dito nada, não tinha feito nada e agora fez tudo, e o outro não sabia de nada.
Discurso parecido tem agora também o primo do outro, de repente o coitadinho não sabia de nada, o primo é que o obrigou a receber umas maças e o Mota por iniciativa própria resolveu ameaçar uns juízes para safa-lo.
O outro, o tal, que tirou o curso num fim-de-semana, que têm dois currículos na Assembleia da República, que recebia luvas por assinar e acelerar projectos de casas na Guarda, o tal que foi sócio de Fátima Felgueiras e Armando Vara apesar de não se lembrar, o tal que alterou a Zona de Protecção Especial e aprovou um centro comercial em tempo recorde, o tal que compra casas de luxo em off-shores, cujas escrituras desaparecem.
Com este historial imaculado realmente é natural que o homem não soubesse de nada…
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