
«Parece que José Sócrates depois de quatro anos, sem ter ouvido nada nem ninguém, teve um rebate de consciência e decidiu escutar as diversas sensibilidades socialistas e os mais variados sectores da comunidade», escreve o cronista.
Para logo em seguida defender que a «realidade» é outra: «Quando aterrasse na realidade romperia num ataque de riso de fazer estremecer as paredes da sede do Largo do Rato: pensar que a três meses de umas eleições, depois de quatro anos de governação, alguém pode mudar seja o que for na sua imagem ou na do Governo só pode ser brincadeira e de mau gosto».
«Sócrates é, hoje, um general fechado no labirinto que ele próprio construiu», ironiza a certa altura.
«A incapacidade de escutar o descontentamento, a insegurança mascarada de firmeza, a persistência teimosa em políticas erradas e a visão quase messiânica de si próprio são a marca do ciclo socratista».
Para o cronista não há dúvidas: «A vitória ou derrota nas próximas eleições será só e apenas de José Sócrates».
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