quinta-feira, 18 de junho de 2009

Sócrates é um general fechado no labirinto que ele próprio construiu

Pedro Marques Lopes escreve na sua crónica no «Diário de Notícias» que não acredita num «novo» José Sócrates.
«Parece que José Sócrates depois de quatro anos, sem ter ouvido nada nem ninguém, teve um rebate de consciência e decidiu escutar as diversas sensibilidades socialistas e os mais variados sectores da comunidade», escreve o cronista.
Para logo em seguida defender que a «realidade» é outra: «Quando aterrasse na realidade romperia num ataque de riso de fazer estremecer as paredes da sede do Largo do Rato: pensar que a três meses de umas eleições, depois de quatro anos de governação, alguém pode mudar seja o que for na sua imagem ou na do Governo só pode ser brincadeira e de mau gosto».
«Sócrates é, hoje, um general fechado no labirinto que ele próprio construiu», ironiza a certa altura.
«A incapacidade de escutar o descontentamento, a insegurança mascarada de firmeza, a persistência teimosa em políticas erradas e a visão quase messiânica de si próprio são a marca do ciclo socratista».
Para o cronista não há dúvidas: «A vitória ou derrota nas próximas eleições será só e apenas de José Sócrates».

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