O primeiro-ministro anunciou esta semana ao país, com a devida pompa, que um relatório da OCDE continha grandes elogios às políticas educativas do Governo. Na circunstância, José Sócrates sublinhou que há décadas não se lembrava de tanto elogio junto.A OCDE, segundo Sócrates, terá mesmo afirmado que em matéria de política educativa, Portugal era um modelo a seguir. Os elogios à resistência da ministra da Educação também fariam parte do relatório da OCDE.
Tudo seria perfeito para o Governo, se o dito relatório fosse de facto da OCDE. Mas 48 horas após o anúncio do relatório, veio afinal a saber-se que o dito documento da OCDE afinal não é da OCDE. Trata-se apenas de um estudo sobre política educativa encomendado e pago pelo governo e que segue os critérios da OCDE. Mas não é da OCDE.
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O homem com tanta honra e tão bom-nome e só prega mentiras e trafulhices…
O homem com tanta honra e tão bom-nome e só prega mentiras e trafulhices…

3 comentários:
Antigamente, a sujeitos deste jaez, chamava-se "pantomineiros".
Rui Silva
Agora chamam-lhe Sócrates, amigo Rui, mas tem o mesmo significado...
Um Abraço.
Na AR, Sócrates foi interpelado por Paulo Rangel acerca da montagem da encenação do Relatório dito da OCDE que, afinal, não é da OCDE.
Sócrates insistiu, esta tarde, na encenação. Não foi capaz de dizer, preto no branco, que o Relatório não é da OCDE. Manteve a encenação: leu o nome da chefe de divisão de educação da OCDE, sem referir que estava a citar o nome da autora do prefácio do Relatório e não o nome da autora do Relatório.
Desmascarado por Paulo Rangel, Sócrates teve de admitir que acabara de ler o nome, não da autora do Relatório, mas da prefaciadora. Desmascarado por Paulo Rangel, José Sócrates não foi capaz de explicar por que razão enganou os portugueses, ao afirmar, ontem, que o Relatório seria da OCDE. Sócrates não tem emenda: é uma questão de carácter. Insistiu, esta tarde, na AR, na ideia de que o Relatório foi feito por peritos internacionais independentes, esquecendo que um dos autores é o actual Presidente do CCAP, um organismo na dependência directa da ministra da educação. Ignorou, também, que a OCDE não teve absolutamente nada que ver com o Relatório. Não foi capaz nem quis comentar o facto de os autores do Relatório se terem limitado a ouvir 7
municípios, 6 socialistas e 1 independente (Gondomar). Não quis comentar, nem podia, o facto de o Relatório se ter baseado num relatório prévio preparado pelos serviços centrais do ME. Também não comentou o facto de os autores do Relatório terem consultado 4 peritos nacionais, todos eles com posições públicas favoráveis às políticas educativas do Governo. Sócrates é incapaz de admitir um erro. Manteve a sua proverbial arrogância e falta de educação. Não tem emenda. Não tem nível para ser primeiro-ministro.
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