«Há um combate entre o sorriso de José Sócrates e a crise mundial»

José Gil, filósofo, acusa o primeiro-ministro de ter um projecto de carreira pessoal, autocrático, com um sorriso permanente.
«As pessoas já estavam assustadas e esta [crise] não depende de nós. Agora há um embate, uma espécie de combate entre o sorriso do Sócrates e a crise mundial», disse o filósofo.
Sobre o restante Executivo, diz que há «um cinzentismo que se estende em geral. Quem é ali a pessoa? Havia ali um ministro, que era o António Costa, que tinha a sua autonomia. Bem, a começar pelo ministro do Trabalho, que é uma tumba, a acabar na ministra da Educação, cuja espontaneidade expressiva...é isso. Falta espontaneidade expressiva aos ministros.»

O
Ou seja, temos um executivo hipócrita, tumular e inexpressivo como a própria morte que lentamente se vai instalando entre a cidadania.